As tuas palavras, os teus
resultados!
Tiago
3:1-12; Joel 3:10
OBJETIVO: Levar cada irmão a controlar bem as suas palavras,
pois elas indicam o tipo de vida da pessoa. Mostrar que somos resultado das
nossas palavras.
Existem algumas coisas que depois de atiradas não voltam mais para trás. Duas delas são a “flecha lançada” e a “palavra falada”. Porém existe uma diferença básica entre a flecha e a palavra. A flecha quando atirada, pode ou não acertar o seu objetivo, o alvo, que pode ser de madeira, pode ser uma animal, um ser humano, uma árvore, ou seja, qualquer coisa.
Entretanto, a palavra quando é lançada sempre acerta o alvo, o coração de alguém. Quando alguém lança uma palavra ele não errará, acertará, com certeza, o seu objetivo , ou seja, alguém será atingido.
=== > E como a palavra tem poder, o seu lançamento pode provocar vida ou morte.
Ela provoca vida quando representa: elogio, força, afeto, carinho, compreensão, conselho, ou seja, quando estiver implícito, neste lançamento, O AMOR.
Ela provoca morte quando representa: crítica, desânimo, amargura, ciúme, incompreensão, isto é, quando estiver implícito, neste lançamento, A FALTA DE TOLERÂNCIA!
CIENCIA: Segundo os neurologistas (cientistas que estudam o
sistema nervoso), a maior descoberta feita atualmente foi a de que todo o
sistema nervoso é controlado pelo centro da fala (língua).
Exemplo: Quando eu digo "sou forte", todo o sistema nervoso
recebe o comando de fortaleza. Mas quando eu digo “sou fraco, todo o
sistema nervoso recebe comando de fraqueza, deixando o corpo indisposto”.
O próprio
Deus mandou através do profeta Joel que saíssem no arraial mandando os homens
que se sentiam fraco dizer: eu sou
forte. Na tradução NVI diz, eu sou um guerreiro que significa forte,
vencedor, corajoso... (Joel 3:10).
NOTA: Algumas pessoas
acreditam que as nossas palavras têm poderes sobrenaturais quando ditas. Porém,
essa não é a realidade.
A nossa palavra não é como a palavra de Deus, que tem
poder ilimitado. O poder que nossas
palavras têm é limitado ao campo de atuação delas e de suas consequências. Não
temos qualquer poder de sair por aí a declarar coisas como se a nossa voz
tivesse algum poder.
Os únicos poderes que as palavras têm aparte do
RESULTADO DIRETO de as falarmos são:
(1) O Poder
terapêutico da palavra.
Algo terapêutico
é algo que cura, que sara, que tem propriedades medicinais. Em sua
exposição sobre a língua, Tiago indica esse poder de “curar” que as nossas
palavras podem ter: “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém
não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo”
(Tiago 3:2). Nossas palavras têm certo poder sobre nosso corpo e também
sobre a vida de outras pessoas. Provérbios 16:24 nos ensina que “Palavras agradáveis são
como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo”. O bom
uso das palavras tem o poder de trazer bênçãos preciosas em nossa vida e na
vida de outras pessoas. Podem curar corações deprimidos, indicar caminhos
para perdidos, animar almas cansadas e sobrecarregadas. Por isso, usar palavras
para “curar” pessoas é um bom poder que podemos extrair das palavras.
(2) O Poder influenciador da palavra
Quando Tiago fala da língua ele destaca o poder influenciador que ela tem usando dois exemplos: o freio e o leme. “Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro” (Tiago 3:3-4). Tanto o freio usado no cavalo, quanto o leme usando nos navios, conseguem influenciá-los. Essa influência pode ser boa, evitando acidentes.Mas pode ser má, levando a terríveis consequências. As nossas palavras também são assim.
Podemos usar o poder influenciador delas para o bem
ou para o mal. Muitos homens malignos de nossa história fizeram isso. Hitler
usou o poder influenciador da palavra para levar seu povo a apoiá-lo em
atrocidades. Martin Luther King Jr., ao contrário, usou o poder influenciador
da palavra para lutar contra as injustiças sociais em seu país.
(3) O Poder
destrutivo da palavra
Tiago ainda
usa mais duas figuras interessantes: o fogo e o veneno (Tiago 3:6,8). A
aplicação dele mostra o poder destruidor de uma única fagulha para destruir um
bosque e também o poder mortífero do veneno. Nossas palavras também têm esse
poder tanto contra nós mesmos quanto contra as outras pessoas. O poder
destrutivo dos palavrões, das ofensas, das humilhações, exemplificam muito bem
esse poder devastador que o uso das nossas palavras podem ter. Relacionamentos,
famílias, governos e muitas outras coisas já foram destruídas por esse poder
maligno do mau uso das palavras.
(4) O Poder saciador da palavra
Agora as figuras usadas no texto bíblico são o fruto e a água (Tiago 3:11-12). Esses dois elementos têm em si o poder saciador. O fruto sacia a fome, a água, a sede. Nossas palavras podem ser usadas para saciar corações que estão sedentos, para abençoar vidas que estão desnutridas. Tudo depende de qual “árvore” colhemos os frutos e de qual fonte pegamos a água. A fonte amarga gera palavras amargas. A árvore com frutos não comestíveis gera apenas desilusão e desalento.
Passagens : Sl 33:6; Gn 1:3; Hb 11:3; Mt 15:18,19
O Homem junto ao tanque Siloé (Joao
5 ) – Jesus perguntou: Queres ficar são? – Era importante usar as palavras
como força para o milagre!
O cego de Jerico (Lc 18:35…) – Jesus
perguntou: Que queres que te faça? – Verbalizar o milagre!

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